O que as tecnologias em saúde estão fazendo conosco e o que podemos fazer com elas?

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Renata Aparecida Ribeiro Custódio
Carlos Henrique Pereira Mello

Abstract

A tecnologia aplicada à medicina tem se tornado cada vez mais importante no cuidado com os pacientes. Paralelamente, têm aumentado as possibilidades de diagnóstico, tratamento e melhora da qualidade de vida dos mesmos. Porém, tais avanços podem elevar consideravelmente a complexidade dos sistemas disponíveis¹e comprometer a segurança. Isso ficou evidente em pesquisas que mostraram que 69 a 82% dos eventos adversos envolvendo equipamentos de anestesia são devido a erro humano² e que 60% das mortes e ferimentos graves notificados ao sistema de relatórios de notificação pela Food and Drug Administration (FDA) estão relacionados a equipamentos, sendo atribuídos a erro do operador.³ Em uma cultura em que se busca apenas o culpado, isso pode ser ainda mais perigoso, pois não leva os responsáveis de onde esses erros acontecem a investigarem suas verdadeiras causas. Na realidade, tais acidentes podem ser relacionados a deficiências no design de equipamentos médicos⁴ e, se assim considerados, podem abrir uma nova via de investigação dos eventos adversos na área da saúde. Porém, qual a abordagem mais adequada dessa questão tão importante e que não deve ser negligenciada?


Article Details

How to Cite
1.
Custódio RAR, Mello CHP. O que as tecnologias em saúde estão fazendo conosco e o que podemos fazer com elas?. HSJ [Internet]. 2017 Jun. 28 [cited 2024 Nov. 4];7(2):1-2. Available from: https://portalrcs.hcitajuba.org.br/index.php/rcsfmit_zero/article/view/656
Section
EDITORIAL
Author Biographies

Renata Aparecida Ribeiro Custódio, Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), Itajubá, Minas Gerais, Brasil

Instituto de Engenharia de Produção e Gestão, Laboratório de Usabilidade e Fatores Humanos
Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), Itajubá, Minas Gerais, Brasil

Carlos Henrique Pereira Mello, Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), Itajubá, Minas Gerais, Brasil.

Instituto de Engenharia de Produção e Gestão, Laboratório de Usabilidade e Fatores Humanos
Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), Itajubá, Minas Gerais, Brasil.

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