Frequência de amostras reagentes para sífilis em gestantes atendidas no Laboratório Distrital Leste, Manaus, Amazonas, Brasil

Conteúdo do artigo principal

Jessica da Cruz Chagas
https://orcid.org/0000-0002-3374-946X
Aldiane Passos de Oliveira
https://orcid.org/0000-0001-6143-066X
Cleudiane Pereira de Andrade
https://orcid.org/0000-0003-2603-3567
Jander Torres da Silva
Edirany dos Santos Silva
https://orcid.org/0000-0003-4051-6282
Angela Cristina Cardoso de Sales
Rosilene Gomes da Silva Ferreira
https://orcid.org/0000-0002-2508-7283

Resumo

Objetivo: Verificar a frequência de amostras de reagentes para sífilis em gestantes atendidas no Laboratório Distrital Leste da cidade de Manaus no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2018, comparando os casos positivos de VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) com o FTA-Abs (Fluorescent Treponemal Antibody Absorption Test) confirmatório. Métodos: O estudo foi de caráter transversal avaliando resultados de dois testes para diagnóstico da sífilis, o VDRL e o FTA-Abs. Os dados foram obtidos por meio do banco de dados do programa eletrônico SoftLab® e Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) e analisados quantitativamente. Resultados: Foram realizados 9.028 testes VDRL em gestantes em 2016, 8.562 em 2017 e 5.064 em 2018. Destes, 1.020 foram considerados positivos para a sífilis, sendo 392 em 2016, 320 em 2017 e 308 em 2018, resultando em um aumento de 4 para 6%. A relação com o FTA-Abs só foi possível em 2016 onde foi confirmado o diagnóstico em 82% dos testes. Conclusão: Foi possível verificar a frequência de mulheres gestantes com resultados positivos e confirmatórios de 2016 a 2018 mostrando que, embora essa doença seja facilmente evitável, continua sendo um problema desafiador de saúde pública em mulheres grávidas.



Detalhes do artigo

Como Citar
1.
Chagas J da C, Oliveira AP de, Andrade CP de, Silva JT da, Silva E dos S, Cardoso de Sales AC, Ferreira RG da S. Frequência de amostras reagentes para sífilis em gestantes atendidas no Laboratório Distrital Leste, Manaus, Amazonas, Brasil. HSJ [Internet]. 17º de dezembro de 2020 [citado 3º de julho de 2024];10(4):125-30. Disponível em: https://portalrcs.hcitajuba.org.br/index.php/rcsfmit_zero/article/view/1027
Seção
ARTIGO ORIGINAL
Biografia do Autor

Jessica da Cruz Chagas, Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Mestranda em Ensino de Ciências e Matemática da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Manaus, Amazonas, Brasil.

Aldiane Passos de Oliveira, Universidade do Estado do Amazonas (UEA)

Mestranda do Programa de Pós-graduação e Recursos Naturais da Amazônia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Manaus, Amazonas, Brasil.

Cleudiane Pereira de Andrade, Universidade do Estado do Amazonas (UEA)

Mestre em Biotecnologia e Recursos Naturais da Amazônia pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA)

Jander Torres da Silva, Laboratório Distrital Leste, Secretaria Municipal de Saúde de Manaus

Mestre em Doenças Tropicais e Infecciosas pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) (FMT-HVD).

Edirany dos Santos Silva, Laboratório Distrital Leste, Secretaria Municipal de Saúde de Manaus.

Farmacêutico Bioquímico no Laboratório Distrital Leste (LDL), Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) de Manaus, AM.

Angela Cristina Cardoso de Sales, Laboratório Distrital Leste, Secretaria Municipal de Saúde de Manaus

Farmacêutica Bioquímica no Laboratório Distrital Leste (LDL), Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) de Manaus, AM.

Rosilene Gomes da Silva Ferreira, Laboratório Distrital Leste, Secretaria Municipal de Saúde de Manaus. Universidade Estadual do Amazonas (UEA)

Professora Titular do curso de Ciências Biológicas (UEA). Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas (UFMA).

Referências

1. Avelleira JCR, Bottino G. Syphilis: diagnosis, treatment and control. Brazilian Bras An Dermatol. 2006;81(2):111-26. https://doi.org/10.1590/S0365-05962006000200002
2. Brasil, Ministério da Saúde. Doenças Infecciosas e Parasitárias: guia de bolso; 8 ed [Internet]. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2010 [cited 2020 Nov 16], p. 1-444. Avaiable from: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitaria_guia_bolso.pdf
3. Brasil, Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para atendimento integral a pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST); 1 ed [Internet]. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2015 [cited 2020 Nov 16], p. 1-122. Avaiable from: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_diretrizes_terapeutica_atencao_integral_pessoas_infeccoes_sexualmente_transmissiveis.pdf
4. Brasil, Ministério da Saúde. Diretrizes para o controle da sífilis congênita [Internet]. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2005 [cited 2020 Nov 16], p. 1-52. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_controle_sifilis_congenita.pdf
5. Brasil, Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico Sífilis 2016 [Internet]. Brasilia, DF: Ministério da Saúde; 2016 [cited 2020 Nov 16];47(35), p. 3-29. Avaiable from: https://antigo.saude.gov.br/images/pdf/2016/outubro/31/2016_030_Sifilis-publicao2.pdf
6. Newman L, Kamb M, Hawkes S, Gomez G, Say L, Seuc A, Broutet N. Global estimates of syphilis in pregnancy and associated adverse outcomes: analysis of multinational antenatal surveillance data. PLoS Med. 2013;10(2):e1001396. https://doi.org/10.1371/journal.pmed.1001396
7. Arnesen L, Martinez G, Mainero L, Serruya S, Durán P. Gestational syphilis and stillbirth in Latin America and the Caribbean. Int J Gynaecol Obst. 2015;128(3):241-5. https://doi.org/10.1016/j.ijgo.2014.09.017
8. Cameron CE, Lukehart SA. Current status of syphilis vaccine development: need, challenges, prospects. Vaccine 2014;32(14):1602-9. https://doi.org/10.1016%2Fj.vaccine.2013.09.053
9. De Lorenzi DRS, Fiaminghi LC, Artico GR. Vertical transmission of syphilis: prevention, diagnosis and treatment. Femina. 2009;37(2):83-90.
10. Domingues RM, Szwarcwald CL, Souza Junior PR, Leal MC. Prevalence of syphilis in pregnancy and prenatal syphilis testing in Brazil: birth in Brazil study. Rev Saude Publica. 2014;48(5):766-74. https://doi.org/10.1590/S0034-8910.2014048005114
11. Bordalo AA. Estudo transversal e/ou longitudinal. Rev Para Med [Internet]. 2006 [cited 2020 Nov 16];20(4):5. Avaiable from: https://bit.ly/35zdf3G
12. Hernández-Sampieri R, Callado CF, Lúcio MDPB. Research Methodology, 5 ed. Porto Alegre: Penso 2013, p. 1-308.
13. Silva HCG, Sousa TO, Sakae TM. Incidência de sífilis congênita no estado de Santa Catarina em 2012. Arq Catarin Med [Internet]. 2017 [cited 2020 Nov 16];46(2):15-25. Avaiable from: http://www.acm.org.br/acm/seer/index.php/arquivos/article/view/265/152
14. Brasil, Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico Especial Sífilis 2019 [Internet]. Brasilia, DF, Ministério da Saúde; 2019 Oct [cited 2020 nov 16], p. 1-44. Avaiable from: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/outubro/30/Boletim-S--filis-2019-internet.pdf
15. Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual técnico para diagnóstico de sífilis, 1st ed [Internet]. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2016, p. 1-54. Avaiable from: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2016/manual-tecnico-para-diagnostico-da-sifilis
16. Organização Mundial da Saúde. Diagnóstico laboratorial de doenças sexualmente transmissíveis doenças transmissíveis, incluindo o vírus da imunodeficiência humana [Internet]. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2015 [cited 2020 Nov 16], p. 1-270. Avaiable from: https://bit.ly/2KfyZcL
17. Brasil, Ministério da Saúde. Diretrizes para o controle da sífilis congênita: guia de bolso; 2 ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2006, p. 1-73. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_sifilis_bolso.pdf