Fatores de risco cardiovasculares em universitários de uma instituição de ensino superior pública do Brasil

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PDF (English)
Publicado: Dez 26, 2021
DOI: https://doi.org/10.21876/rcshci.v11i4.1170
Palavras-chave:
comportamentos relacionados com a saúde, estilo de vida, estudantes, estudos transversais

Conteúdo do artigo principal

Thiago Ferreira de Sousa
Centro de Formação de Professores, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
https://orcid.org/0000-0002-9846-9661
Mariana da Silva Ferreira
Secretaria Municipal de Educação de Teresina
https://orcid.org/0000-0002-2054-2179
Sueyla Ferreira da Silva dos Santos
Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
https://orcid.org/0000-0003-0575-4277
Silvio Aparecido Fonseca
Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC)
https://orcid.org/0000-0002-9903-6905
Aline Rodrigues Barbosa
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
https://orcid.org/0000-0003-0929-7659
Sandra Celina Fernandes Fonseca
Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD)
https://orcid.org/0000-0001-9468-7269

Resumo

Objetivo: Comparar as prevalências de fatores de risco cardiovasculares em universitários de uma instituição de ensino superior pública brasileira entre três inquéritos. Métodos: Realizou-se inquéritos transversais com a participação de 1.084, 1.085 e 1.041 universitários nos anos de 2010, 2012 e 2014, respectivamente, de uma instituição localizada no estado da Bahia, Brasil. Os desfechos foram os fatores de risco cardiovasculares: excesso de peso, atividade física no lazer por < 150 min por semana, baixo consumo de frutas e vegetais, consumo de carnes e frango com gordura, salgados fritos, refrigerantes ou sucos artificiais, fumar, beber bebida alcoólica em excesso e autoavaliar negativamente o estresse na vida. A variável independente foi o ano da pesquisa. A medida de associação foram as Razões de Prevalência (RP). O nível de significância foi de 5%. Resultados: Em todos os inquéritos houve maiores prevalências de universitários com prática insuficiente de atividade física no lazer, baixo consumo de frutas e vegetais, com consumo de carne gordurosa, salgados e autoavaliação negativa de estresse. O excesso de peso e o consumo de frango com gordura aumentaram entre os anos da pesquisa. Prevalências diminuíram no último inquérito em universitários em relação ao consumo de frutas, vegetais, salgados e refrigerantes ou sucos artificiais (RP: 0,66; IC 95%: 0,52–0,84). Conclusões: Houve aumento do excesso de peso; entretanto também houve modificações positivas para os hábitos alimentares entre os universitários.

Detalhes do artigo

Como Citar
1.
Sousa TF de, Ferreira M da S, Santos SF da S dos, Fonseca SA, Barbosa AR, Fonseca SCF. Fatores de risco cardiovasculares em universitários de uma instituição de ensino superior pública do Brasil. HSJ [Internet]. 26º de dezembro de 2021 [citado 18º de maio de 2024];11(4):78-5. Disponível em: https://portalrcs.hcitajuba.org.br/index.php/rcsfmit_zero/article/view/1170
Edição
v. 11 n. 4 (2021): Outubro a Dezembro de 2021
Seção
ARTIGO ORIGINAL
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Biografia do Autor

Thiago Ferreira de Sousa, Centro de Formação de Professores, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

Possui graduação em Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (2007), Mestrado (2010) e Doutorado (2014) em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente é docente do magistério superior da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Amargosa, Bahia, Brazil.

Mariana da Silva Ferreira, Secretaria Municipal de Educação de Teresina

Graduação em Educação Física pela Universidade do Estado do Piauí. Mestre em Ciências em Saúde pela Universidade Federal de São Paulo. Professora Efetiva da Secretaria Municipal de Educação de Teresina. Teresina, Piauí, Brasil.

Sueyla Ferreira da Silva dos Santos, Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Mestre em Educação Física da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Doutora em Ciências da Motricidade pela Unesp. Especialista em Saúde Coletiva da Universidade Estadual da Bahia (UESB). Atualmente é Professora Assistente da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Campus ICSEZ. Parintins, Amazonas, Brasil.

Silvio Aparecido Fonseca, Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC)

Graduado (Universidade Estadual de Londrina - 1999), mestre (Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC - 2005) e doutor (UFSC - 2014) em Educação Física. Realizou pós-doutorado em Saúde Coletiva na Universidade Federal do Espírito Santo. É Professor Adjunto no Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Ilhéus, Bahia, Brasil.

Aline Rodrigues Barbosa, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Graduação em Educação Física pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1988), mestrado (2000) e doutorado (2004) em Nutrição Humana Aplicada pela Universidade de São Paulo, pós doutorado na University of Leeds, Inglaterra (2013). Atualmente é professora associada do Centro de Desportos, da Universidade Federal de Santa Catarina. Orientadora de mestrado e doutorado no Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Sandra Celina Fernandes Fonseca, Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD)

Mestre em Educação / Promoção da Saúde e Doutora em Ciências da Saúde. Professora Auxiliar do Departamento de Ciências do Desporto, Exercício e Saúde da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Pesquisadora do Centro de Pesquisa em Ciências do Esporte, Saúde e Desenvolvimento Humano (CIDESD), com foco na nutrição como fator de saúde ao longo da vida. Vila Real, Portugal.

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