Tendência da mortalidade por Paracoccidioidomicose no Brasil – 1996 a 2020

Conteúdo do artigo principal

Alexandre Maslinkiewicz
https://orcid.org/0000-0001-9722-8383
Victor Hugo Gomes Valente
https://orcid.org/0009-0004-2358-7980
Talita Russo Mini
https://orcid.org/0000-0002-5853-8538
Breno Gleidney da Silva Pires
https://orcid.org/0000-0001-6884-4128
Beatriz Albuquerque Marques da Silva
https://orcid.org/0009-0008-6275-0153
Paula Jeane da Silva Pinheiro
https://orcid.org/0000-0003-0899-5375
Rafael Costa Leite
Francisco Rafael de Carvalho
https://orcid.org/0000-0003-3479-098X

Resumo

Objetivo: Analisar a tendência da mortalidade por paracoccidioidomicose (PCM) e caracterizar o perfil sociodemográfico no Brasil e suas regiões geográficas numa série temporal de 25 anos. Métodos: Trata-se de estudo ecológico de séries temporais. Considerou-se como participantes do estudo a população brasileira dividida em faixas etárias,  que tiveram como causa básica do óbito a  PCM. Para calcular a variação percentual anual (VPA) dos coeficientes, na análise de tendência, foi utilizada a regressão de Prais-Winsten. Os coeficientes de mortalidade foram calculados a nível nacional, segundo as regiões geográficas, sexo e faixa etária e proporcional para as demais variáveis. Resultados: De acordo com os resultados deste estudo, ocorreram 2.101 óbitos por PCM no Brasil. A tendência ao longo dos 25 anos evidenciou um comportamento estável nas regiões Norte e  Nordeste. Já no Sul, Sudeste e Centro-Oeste houve uma tendêndia de queda. A mortalidade média no Brasil foi de 84,04/100 mil hab., VPA -3,29 (IC 95% -2,43; -4,14). Levando em consideração a análise dos aspectos sociodemográficos, houve um predomínio de escolaridade ignorada (764; 36%), raça/ cor da pele branca (1.109; 53%), estado civil misto: casado (942; 45%) e solteiro (640; 30%), local de ocorrência do óbito predominantemente no âmbito hospitalar (1.852; 88%). Conclusão: Tanto no Brasil como nas regiões geográficas Sudeste, Sul e Centro-Oeste a mortalidade por PCM apresentou-se com tendência temporal decrescente. Já nas regiões Nordeste e Norte a tendência foi estacionária. O perfil sociodemográfico dos pacientes que foram a óbito apontou para sexo masculino, adultos, de baixa escolaridade, brancos e casados.



Detalhes do artigo

Como Citar
1.
Maslinkiewicz A, Gomes Valente VH, Russo Mini T, da Silva Pires BG, Silva BAM da, Pinheiro PJ da S, et al. Tendência da mortalidade por Paracoccidioidomicose no Brasil – 1996 a 2020. HSJ [Internet]. 18º de setembro de 2023 [citado 22º de novembro de 2024];13(3):40-6. Disponível em: https://portalrcs.hcitajuba.org.br/index.php/rcsfmit_zero/article/view/1427
Seção
ARTIGO ORIGINAL
Biografia do Autor

Alexandre Maslinkiewicz, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Farmacêutico, Especialista em Docência do Ensino Superior com Ênfase em Sistemas de Saúde pelo Centro Universitário UniFAVENI.

Victor Hugo Gomes Valente, Universidade Federal do Par

Cirurgião-dentista pela Universidade Federal do Pará, Especialista em Dentística pelo Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, Campinas - SP.

Talita Russo Mini, Faculdade Estácio de Ribeirão Preto

Acadêmica do 6º ano de Medicina da Faculdade Estácio de Ribeirão Preto.

Breno Gleidney da Silva Pires, Faculdade Anhanguera de São Luís

Biomédico pela Faculdade Anhanguera de São Luís - MA.

Beatriz Albuquerque Marques da Silva, Faculdade de Jaguariúna

Acadêmica do 5º ano de Medicina Veterinária pela Faculdade de Jaguariúna - SP.

Paula Jeane da Silva Pinheiro, Faculdade Metropolitana de Porto Velho

Acadêmica do 3º ano de Medicina da Faculdade Metropolitana de Porto Velho - RO.

Rafael Costa Leite, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Mestrando em Biodiversidade e Conservação pela Universidade Federal do Piauí.

Francisco Rafael de Carvalho, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Mestrando em Ciências e Saúde pelo Centro de Ciências e Saúde, Universidade Federal do Piauí.

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