Transplante Cardíaco: Modalidade de Tratamento para a Insuficiência Cardíaca / Heart Transplant: Method of Treatment for Heart Failure
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Resumo
O transplante cardíaco é a melhor modalidade terapêutica para o tratamento da insuficiência cardíaca avançada. Os relevantes trabalhos desenvolvidos nas últimas décadas trouxeram enormes contribuições para o entendimento, o diagnóstico e o tratamento da insuficiência cardíaca. Naqueles indivíduos que não atingiram a fase refratária da insuficiência cardíaca, o tratamento clínico é a estratégia mais utilizada conferindo grande melhora na expectativa de vida.1
A insuficiência cardíaca, por sua alta morbimortalidade, constitui um problema de saúde pública na população adulta e, principalmente, geriátrica. O transplante cardíaco é, hoje, uma alternativa cirúrgica das mais utilizadas no tratamento das miocardiopatias irreversíveis, nas quais estão inclusas as insuficiências cardíacas graus III e IV. Esse tipo de transplante é responsável pela melhora da expectativa e da qualidade de vida de pacientes que possuem tais agravos.
O Brasil tem ocupado cada vez mais espaço no campo dos transplantes, com destaque na América Latina, e acima de tudo como país referência no transplante cardíaco na doença de Chagas, guiando condutas que são incorporadas no mundo todo.2
As doenças cardiovasculares têm importante impacto na saúde pública mundial, sendo que a insuficiência cardíaca insuficiência cardíaca aumenta sobremaneira a expectativa de vida e a longevidade dos indivíduos acometidos por essa patologia.3
Estima-se que nos Estados Unidos da América a insuficiência cardíaca apresente prevalência de 5,5 milhões de casos com incidência de 550 mil casos novos por ano e com mortalidade de 300 mil pacientes por ano. No Brasil, a insuficiência cardíaca já se tornou a primeira causa de internação hospitalar em pacientes acima de 60 anos de idade e a sexta causa de internação em pacientes entre 15 e 59 anos com gasto estimado acima de 400 milhões de reais em 2009.4
Em relação ao câncer, estudos americanos apontam que a insuficiência cardíaca apresenta maior mortalidade do que muitas modalidades de câncer, como bexiga, mama e próstata, perdendo apenas ao câncer de pulmão. Figura 1. 5
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