Efeito da Proposta Cinesioterapêutica Educação Perineal Progressiva – E.P.P. na Função Dos Músculos do Assoalho Pélvico / Effect of a Kynesiotherapy Proposal: Progressive Perineal Education– P.P.E. in the Pelvic Floor Muscles Function

Conteúdo do artigo principal

Marilia Cavalli de Oliveira
Thuane Da Roza
Keyla Mara dos Santos
Janeisa Franck Virtuoso
Soraia Cristina Tonon da Luz

Resumo

Objetivo: verificar o efeito das duas primeiras fases do protocolo de cinesioterapia E.P.P na função dos MAP, na sintomatologia da IU e na qualidade de vida de mulheres incontinentes usuárias, da rede pública de saúde. Materiais e Métodos: estudo piloto quasi-experimental. Sete participantes foram avaliadas por meio de questionário onde responderam questões relativas a situação de perda urinária, uso de absorventes e número de trocas desses por dia, bem como ao questionário de qualidade de vida King’s Health Questionnaire. A avaliação funcional dos MAP foi realizada de acordo com o esquema PERFECT. A aplicação do protocolo E.P.P. consistiu em 10 sessões de 1 hora e 30 minutos cada, semanalmente. Resultados: Após as duas primeiras etapas do protocolo E.P.P., houve melhora significativa na força de contração (p=0,034), na manutenção da contração (p=0,039) e no número de contrações rápidas (p=0,043) dos MAP. Adicionalmente, as mulheres relataram não perder mais urina nas situações de subir escadas, ginástica, dança e durante a relação sexual. Conclusão: as duas primeiras fases da proposta E.P.P. demonstraram efeitos positivos na função muscular dos MAP, e uma tendência na melhora dos sintomas das mulheres incontinentes.

Palavras-chave: Incontinência Urinária; Fisioterapia; Assoalho Pélvico; Qualidade de Vida

ABSTRACT

Objective: to verify the effect of the first two phases of the P.P.E kinesiotherapy  in the PFM function, in the symptoms of UI and in the quality-of-life in incontinent women who are users of the Public Health Network. Materials and Methods: a quasi-experimental pilot study. Seven participants were evaluated through a questionnaire containing questions concerning the situation of urine leakage, absorbent usage and number of exchanges of these per day, as well as King's Health Questionnaire to assess the quality of life. The functional evaluation of PFM was carried out according to the PERFECT scheme. The P.P.E. protocol was applied in 10 sessions, once a week, with duration of 1 hour and 30 minutes each. Results: After the first two stages of P.P.E. protocol, there was significant improvement in contractile force (p = 0.034), in the maintenance of contraction (p = 0.039) and in the number of rapid contractions (p = 0.043) of the PFM. In addition, the women reported to maintain continent when  climbing stairs, doing stronger physical exercise, dancing and during intercourse. Conclusion: the first two stages of the P.P.E protocol showed positive effects in PFM function, and an improving trend in the symptoms of incontinence.

Keywords: Urinary Incontinence; Physiotherapy; Pelvic Floor; Quality of Life



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Como Citar
1.
Oliveira MC de, Da Roza T, Santos KM dos, Virtuoso JF, Luz SCT da. Efeito da Proposta Cinesioterapêutica Educação Perineal Progressiva – E.P.P. na Função Dos Músculos do Assoalho Pélvico / Effect of a Kynesiotherapy Proposal: Progressive Perineal Education– P.P.E. in the Pelvic Floor Muscles Function. HSJ [Internet]. 16º de dezembro de 2016 [citado 3º de julho de 2024];6(4):18-7. Disponível em: https://portalrcs.hcitajuba.org.br/index.php/rcsfmit_zero/article/view/604
Seção
ARTIGO ORIGINAL
Biografia do Autor

Marilia Cavalli de Oliveira, Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC

Bacharel em Fisioterapia pela Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC

Thuane Da Roza, Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC

Fisioterapeuta Doutora, Pesquisadora pela Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC

Keyla Mara dos Santos, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

Bacharel e Mestranda em Fisioterapia pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

Janeisa Franck Virtuoso, Faculdade do Estado de Santa Catarina – UFSC

Fisioterapeuta Doutora, Professora de Fisioterapia na Faculdade do Estado de Santa Catarina – UFSC

Soraia Cristina Tonon da Luz, Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC

Fisioterapeuta Doutora, Professora do Departamento de Fisioterapia da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, Supervisora de Estágio em Ginecologia e Obstetrícia