Acesso trans-hepático para hemodiálise: avanço ou retrocesso? / Transhepatic access for hemodialysis: progress or regression?
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Em 2014, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia em seu Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica, 112.004 pacientes necessitavam de diálise crônica no país, número que representa um aumento de 20.000 pacientes em relação aos quatro anos anteriores. Desse total de pacientes, 91,4% fazem tratamento por hemodiálise e 8,6% por diálise peritoneal. Outro dado importante é que 29,0% dos pacientes estão em fila de espera por um transplante renal.1
Para os pacientes que estão em hemodiálise, esta terapia necessita o acesso ao sistema vascular do paciente. O acesso vascular pode ser através do uso de cateteres venosos ou da criação de uma comunicação entre o sistema arterial e o venoso, nomeadamente a fístula arteriovenosa. No caso da fístula arteriovenosa, uma artéria e uma veia periférica de calibre adequado são escolhidas e uma comunicação entre as duas é criada cirurgicamente. No caso dos cateteres venosos, um cateter é inserido em uma veia de grosso calibre. Posteriormente, através de uma das vias, o sangue venoso é retirado pela máquina de hemodiálise e, após passar por filtração na máquina, é devolvido para a circulação venosa. As veias nas quais de rotina é possível inserir um cateter para hemodiálise são as veias jugulares internas, subclávias e femorais.2
Detalhes do artigo
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem ao HSJ o direito de primeira publicação. A partir de 2024, as publicações serão licenciadas sob a Attribution 4.0 International , permitindo seu compartilhamento, reconhecendo a autoria e publicação inicial nesta revista.
Os autores estão autorizados a assumir contratos adicionais separadamente para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicação em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Os autores são incentivados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (por exemplo, em repositórios institucionais ou em sua página pessoal) a qualquer momento após o processo editorial.
Além disso, o AUTOR fica informado e consente que o HSJ possa incorporar seu artigo em bases de dados e indexadores científicos existentes ou futuros, nas condições definidas por estes a cada momento, o que envolverá, pelo menos, a possibilidade de que os titulares de esses bancos de dados podem executar as seguintes ações no artigo.