Fatores genéticos e o câncer: diagnóstico, prognóstico e perspectivas futuras
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Resumo
Se analisarmos a genética especificamente, a mesma é responsável por diversas patologias ou, no mínimo, está associada a uma grande gama delas, seja como agente causal primário (doenças genéticas congênitas) ou secundário, sendo um fator dentro de diversos possíveis para uma determinada doença. Um dos mais importantes conceitos genéticos é formulado a partir do fenótipo, equivalente ao genótipo associado ao ambiente. Ou seja, para que haja a manifestação de uma condição, câncer, por exemplo, temos que uma alteração genética junto ao ambiente, que de alguma forma influenciam na carcinogênese a partir de interações estocásticas ou induzidas. Os casos de câncer são aproximadamente 80% a 90% associados a causas externas, sendo que mudanças ambientais são motivadas, em sua maioria, por ações do próprio homem, além de hábitos e comportamento, levando ao aumento no risco de diferentes tipos de câncer. Estas mudanças acarretam a formação de um ciclo, uma vez que o homem promove mudanças ambientais e estas podem levar às modificações genéticas, responsáveis por 10-20% na formação do câncer. Embora a porcentagem pareça não ser grande, temos, de fato, vários mecanismos genéticos que levarão ao surgimento dos mais diversos tipos de câncer, entre eles os polimorfismos, mutações, estresse oxidativo, oncogenes e genes reguladores do ciclo celular, incluindo da apoptose.
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