Frequência de síndromes cromossômicas na população brasileira entre 2017 e 2021

Conteúdo do artigo principal

Sarah Sousa Nascimento dos Santos
Adrhyann Jullyane de Sousa Portilho
Caroline Aquino Moreira-Nunes
https://orcid.org/0000-0001-5845-3481

Resumo

Objetivo: Avaliar a frequência das síndromes cromossômicas na população brasileira entre os anos de 2017 e 2021. Métodos: Trata-se de uma busca ativa de bancos de dados de saúde de acesso livre, do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) do Ministério da Saúde do Brasil entre 2017 e 2021. Foi realizada a Análise de Variância (One-way ANOVA) seguido do pós-teste Bonferroni, considerando p < 0,05. O teste qui-quadrado foi usado para análise de correlação entre as variáveis maternas e risco para o desenvolvimento de síndromes cromossômicas. Resultados: A subnotificação das anomalias congênitas no Brasil diminuiu ao longo dos últimos apresentando valores estatisticamente significativos, porém apresentou variação entre as regiões. As síndromes cromossômicas de maior incidência foram a Síndrome de Down (76,15%) e Síndrome de Edwards e Patau (14,59%) conjuntas na mesma CID-10, tendo as regiões Sul e Sudeste, com 0,07% de frequência média dos casos, como líderes em notificações. As variáveis maternas nas quais se viu maior incidência de síndromes cromossômicas foram de mulheres acima de 35 anos, com 8 a 11 anos de escolaridade e casadas. Conclusão: Houve uma diminuição no valor relativo à subnotificação no decorrer dos anos. Os dados evidenciam disparidade na notificação das síndromes cromossômicas entre as regiões e traça o perfil materno de maior incidência de síndromes cromossômicas.



Detalhes do artigo

Como Citar
1.
Santos SSN dos, Portilho AJ de S, Moreira-Nunes CA. Frequência de síndromes cromossômicas na população brasileira entre 2017 e 2021. HSJ [Internet]. 12º de setembro de 2022 [citado 22º de novembro de 2024];12(3):75-82. Disponível em: https://portalrcs.hcitajuba.org.br/index.php/rcsfmit_zero/article/view/1298
Seção
ARTIGO ORIGINAL
Biografia do Autor

Sarah Sousa Nascimento dos Santos, Centro Universitário Christus

Acadêmica do 4º ano de Biomedicina do Centro Universitário Christus. Fortaleza, CE, Brazil

Adrhyann Jullyane de Sousa Portilho, Universidade Federal do Ceará

Graduada em Licenciatura Plena em Ciências Naturais com Habilitação em Biologia pela Universidade Estado do Pará (UEPA) Belém-PA. Mestre em Oncologia e Ciências Médicas, com área de concentração em "Ciências da Saúde" pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas da Universidade Federal do Ceará (UFC). 

Caroline Aquino Moreira-Nunes, Universidade Federal do Ceará, Centro Universitário Christus

Professora da Disciplina de Genética e Citogenética Humana, Doutora em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Pará.

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