Transtorno do Espectro Autista: aspectos gerais e preocupações sobre a política brasileira
Conteúdo do artigo principal
Resumo
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) engloba um conjunto altamente variável de transtornos do neurodesenvolvimento com início precoce e padrão não degenerativo. De acordo com a Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde em sua 11ª Revisão (CID-11), o TEA é caracterizado como “um déficit persistente na capacidade de iniciar e sustentar interação social recíproca e comunicação social, e por uma gama de comportamentos restritos, repetitivos e padrões inflexíveis de comportamento, interesses ou atividades que são claramente atípicos ou excessivos para a idade do indivíduo e contexto sociocultural.”
Detalhes do artigo
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem ao HSJ o direito de primeira publicação. A partir de 2024, as publicações serão licenciadas sob a Attribution 4.0 International , permitindo seu compartilhamento, reconhecendo a autoria e publicação inicial nesta revista.
Os autores estão autorizados a assumir contratos adicionais separadamente para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicação em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Os autores são incentivados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (por exemplo, em repositórios institucionais ou em sua página pessoal) a qualquer momento após o processo editorial.
Além disso, o AUTOR fica informado e consente que o HSJ possa incorporar seu artigo em bases de dados e indexadores científicos existentes ou futuros, nas condições definidas por estes a cada momento, o que envolverá, pelo menos, a possibilidade de que os titulares de esses bancos de dados podem executar as seguintes ações no artigo.
Referências
2. American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. Arlington County: American Psychiatric Association. Fifth edition; 2013. https://doi.org/10.1176/appi.books.9780890425596.
3. Lai MC, Lombardo MV, Baron-Cohen S. Autism. Lancet. 2014;383(9920):896-910. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(13)61539-1.
4. Salari N, Rasoulpoor S, Rasoulpoor S, Shohaimi S, Jafapou S, Abdoli N, et al. The global prevalence of autism spectrum disorder: a comprehensive systematic review and meta-analysis. Ital J Pediatr. 2022;48:112. https://doi.org/10.1186/s13052-022-01310-w.
5. Zeidan J, Fombonne E, Scorah J, Ibrahim A, Durkin MS, Saxena S, et al. Global prevalence of autism: A systematic review update. Autism Res. 2022;15(5):778-790. https://doi.org/10.1002/aur.2696.
6. Bhandari R, Paliwal JK, Kuhad A. Neuropsychopathology of Autism Spectrum Disorder: Complex interplay of genetic, epigenetic, and environmental factors. Adv Neurobiol. 2020;24:97-141. https://doi.org/10.1007/978-3-030-30402-7_4.
7. Werlin DM, Geschwind DH. Sex differences in autism spectrum disorders. Curr Opin Neurol. 2013;26(2):146-153. https://doi.org/10.1097/WCO.0b013e32835ee548.
8. Chiarotti F, Venerosi A. Epidemiology of Autism Spectrum Disorders: A review of worldwide prevalence estimates since 2014. Brain Sci. 2020;10(5):274. https://doi.org/10.3390/brainsci1005027.
9. Brentani H, Polanczyk GV, Miguel EC. Brazil and Autism. In: Volkmar FR (ed) Encyclopedia of Autism Spectrum Disorders. 2nd ed. Cham: Springer Nature Switzerland AG; 2021. p.734-44. https://doi.org/10.1007/978-3-319-91280-6_102021.
10. Brasil. Lei n. 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil; 2012 Dez 27. [acessado em 11 Jun 2023]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm